Impresionantes imagens de Kelly Slater em Pipeline durante a quarta ronda onde entrou com uma camara GoPro na sua prancha. Podemos ver ao detalhe cada um dos seus movimentos e os comentarios do própio Slater sobre eles.

youtu.be/wIA5oCnbhHA

Numa jornada histórica em Pipeline, Mick Fanning venceu no sábado o seu terceiro título de campeão do mundo ao chegar ás semifinais, em contrapartida Kelly Slater bateu na final John John Florece por apenas umas décimas.

Um Pipeline clássico, com ondas entre 3 e 4 metros, Mick Fanning consegui o seu terceiro título mundial ao avançar, com dificuldade, até as semifinais, impondo-se a C. J. Hobgood na 5ª ronda e a Yadin Nicol nos quartos de final, em ambos os casos com pontuações muito próximas. O Australiano não podia abrandar o ritmo pois Kelly Slater esteve muito forte e disposto a arrebater o título mundial.

Este terceiro título mundial põem Mick Fanning ao mesmo nivel que outras grandes lendas do surf, tal como Tom Curren e Andy Irons que também ganharam 3 títulos mundiais.

Em contrapartida Kelly Slater acabou com todas as especulações sobre a sua retirada em 2014, ao declarar que quere continuar e estará de volta o ano que viene.

RESULTADOS

FINAL:

1 - Kelly Slater (USA) 16.37
2 - John John Florence (HAW) 15.90

SEMIFINAL:

SF 1: John John Florence (HAW) 18.30 def. Mick Fanning (AUS) 5.00
SF 2: Kelly Slater (USA) 19.63 def. Joel Parkinson (AUS) 14.84

QUARTOS DE FINAL:

QF 1: Mick Fanning (AUS) 17.03 def. Yadin Nicol (AUS) 16.90
QF 2: John John Florence (HAW) 16.77 def. Julian Wilson (AUS) 13.00
QF 3: Kelly Slater (USA) 18.80 def. Sebastian Zietz (HAW) 7.80
QF 4: Joel Parkinson (AUS) 12.83 def. Miguel Pupo (BRA) 6.00

RONDA 5:

Heat 1: Mick Fanning (AUS) 12.00 def. C.J. Hobgood (USA) 10.50
Heat 2: Julian Wilson (AUS) 10.67 def. Nat Young (USA) 7.26
Heat 3: Sebastian Zietz (HAW) 16.60 def. Kai Otton (AUS) 4.33
Heat 4: Miguel Pupo (BRA) 15.27 def. Jeremy Flores (FRA) 10.76

Nathaniel Curran oferece umas imagens do interior de um tubo com sua GoPro

vimeo.com/80574078

Jamie O´Brien, J. J. Florence, Derek Ho juntamente com outros amigos aproveitar as ondas primeiras da temporada no Hawaii

vimeo.com/79813139

Thundercloud, é um filme independente que se concentra numa das mais impressionantes ondas do planeta, em Fiji. Uma onda que, de acordo com profissionais, oferece um dos melhores tubos que existem e que até 2010 foi acesso privado.

O filme é um projeto que para financiamento, precisa da contribuição financeira de outros usuários para poder ser concluído.

Sessão XXL com ondas de até 4 metros em Mundaka no passado dia 28 de outubro, com Aritz Aranburu, Eneko Acero, Tyler Larronde, Pat & Tanner Gudauskas e alguns locais. Vale a pena ver...

   https://youtu.be/5CDT8SdE4tM   

Incrível sessão na caverna (perto da Ericeira, Portugal), protagonizada por Gony Zubizarreta, John John Florence, Alex Gray, Nicolau Von Rupp, Albee Layer e outros com ondas muito fortes e violentas. Para Gony Zubizarreta uma das ondas mais perigosas que já surfou.

https://vimeo.com/77278108#

O australiano de 33 anos, Kai Otton, ganhou o Rip Curl Pro Portugal ao impor-se numa final muito disputada ao rookie Nat Young, de 22 anos, em ondas de 1 a 1.5 metros em Supertubos, Peniche.

O Rip Curl Portugal foi a paragem nº 9 em 10 do campeonato de 2013. Com a 5 posição neste evento, Mick Fanning consolida a sua liderança no ranking. Em dezembro no Billabong Pipe Masters, tudo será decidido contra Kelly Slater, a ter poucas chances, mas sempre perigoso até ao final.

Se fazes surf ou pretendes fazê-lo é importante que saber alguns conceitos básicos sobre a prancha de surf, as suas medidas e como elas podem influenciar o comportamento da prancha. Aqui podes encontrar informações úteis sobre as dimensões de uma prancha, bem como os prós e contras das diferentes formas que podem ter.

Pés e polegadas

O sistema de medição oficial para pranchas de surf são pés (') e polegadas ('). A equivalência a centímetros pode variar:

• 1 polegada = 2,54 cm

• 1 pé = 12 polegadas = 30,48 cm

Algumas medidas comuns são:

Comprimento

O comprimento é a medida (em pés e polegadas) da prancha de surf desde o “nose” até ao “tail” (Desde o bico até ao fundo da prancha). Uma prancha longa será mais estável do que uma prancha curta, tem uma maior área de superfície em contacto com a água e a melhor flutuabilidade, assim será mais fácil de nos pormos de pé e manter o equilibro; No entanto, será mais difícil de virar e manobrar do que com uma prancha de surf mais curta.

Uma prancha longa recomenda-se, em geral, para iniciantes. Também é recomendado para surfistas experientes que querem surfar ondas grandes, onde é necessário uma prancha rápida e estável. Recomenda-se uma prancha pequena para intermediários e avançados que querem surfar ondas pequenas e médias e fazer manobras.

Largura

A largura é a medida da prancha de lado a lado. A largura, atua da mesma forma que o comprimento, ou seja, quanto mais larga é uma prancha, mais estabilidade tem, mas será difícil de manobrar com ela.

Uma prancha larga é recomendada para iniciantes devido à sua estabilidade, embora surfistas experientes usem pranchas cada vez mais largas para ondas pequenas, uma vez que ao flutuarem mais, mais proveito se tira destas ondas. As pranchas estreitas permitem aos mais surfistas mais experientes fazer manobras com facilidade.

Espessura

Espessura é o volume da prancha, é dizer quanto grossa ou fina pode ser. A espessura da prancha vai determinar, entre outras coisas, a prancha flutue mais ou menos. Uma espessura mais grossa, mais irá flutuar, e se flutua mais, a prancha será mais estável, mas menos manobrável.

Uma prancha grossa é recomendada para iniciantes e surfistas pesados que precisam de mais flutuabilidade. Por outro lado, uma prancha fina ao ser muito manobrável mas instável é recomendada para surfistas experientes.

Rocker (Curvatura)

O rocker é a curvatura da prancha da ponta para a cauda. A curvatura é geralmente maior na ponta da prancha e um pouco menos no fundo. Quanto mais rocker tem a prancha melhor irá rodar, mas será mais lenta uma vez que a curva oferece resistência ao avanço da prancha na onda.

Uma prancha com muito rocker é recomendada para ondas muito poderosas e ondas aos solavancos uma vez que a curvatura da prancha absorve os solavancos da onda. Para ondas com pouca força e pouco mais pequenas é recomendada uma prancha plana (com menos rocker). Talvez, por esta opção, é a melhor para iniciantes.

Rail (Rebordo)

Os rebordos são as partes laterais da prancha. É a parte que está em contacto com a onda, e asua forma pode variar desde rebordos arredondados a rebordos mais afunilados.

Os rails arredondados agarram-se menos à parede da onda, mas com eles é mais fácil de manobrar. Os rails mais afunilados permitem que a prancha se agarre melhor à onda e por esta razão é usada frequentemente nas ondas grandes com paredes verticais.

Tail (Cauda)

Tail é a parte inferior da prancha e pode ter as várias forma:

- Square. Este tipo de tail tem boa maneabilidade, mas é instável. Geralmente é usada em ondas pequenas.

- Squash. É quadrado, mas um pouco mais arredondado que obtém maior estabilidade na onda. É o padrão mais usual.

- Round. Tail em forma de semi-círculo que oferece uma boa aderência à onda. Usado para ondas médias e grandes.

- Swallow. Esta forma de tail oferece boas manobras e aderência em ondas pequenas e com pouca força.

- Pin. Tail que obtém uma boa aderência à onda mas pouco manobrável. Utilizado exclusivamente em ondas grandes.

Fundo

O fundo é a parte de baixo da prancha, que está em contacto com a água. Muitas vezes tem canais ou é ligeiramente côncava, para que a prancha se agarre bem à parede da onda.

Quilhas

As quilhas são pequenos retalhos que estão debaixo da prancha na área de cauda. Elas são o que faz com que a prancha apanhe a onda e não derrape. Existem várias maneiras de colocar as quilhas, embora geralmente as pranchas têm três quilhas, bem no final da prancha e um pouco mais à frente duas, uma de cada lado. Elas têm um sistema de ancoragem que as torna mais fácil de colocar e removê-las com uma chave especial.

Existem diferentes tamanhos de quilhas e podem ser fabricadas com materiais com flexibilidades diferentes para ter uma maior aderência ou pelo contrário mais maneabilidade.

Conclusão

Cada parte da prancha pode ter características diferentes, mas os shapers combinam características diferentes para garantir que as pranchas funcionem bem em todas as condições possíveis, e não temos que escolher entre uma prancha estável ou uma manobrável, pudendo escolher uma prancha com ambas características. Por exemplo, um shaper pode criar uma prancha que seja grossa na parte que suporta o peso do surfista e fina desde o centro para a ponta. Isto faz com que a prancha tenha flutuabilidade, e  também seja manobrável.

Tu podes imaginar que a questão das formas e desenhos das pranchas é muito mais complexa que esta descrição, então o melhor, é quando pensar em comprar uma prancha, procurar o conselho dos especialistas nas lojas, para orientá-lo sobre o tipo de prancha segundo o com seu nível de surf, altura, peso e tipo de onda que vais surfar.

Novo portal da Federação Europeia de Surf vai divulgar informações sobre todos os eventos de surf na europa. 

https://www.eurosurfing.org/